Em A idolatria poética ou a febre de imagens, Sérgio Medeiros explora um mundo literário vasto e multiforme, revelando a natureza em constante metamorfose do presente imediato. Com uma inventividade frenética, o autor invoca um panteão de ancestrais, formas e seres generativos, criando objetos que são poemas-imagens. O livro adota a forma estruturadora do descrito, apresentando um olhar desapegado sobre o meio ambiente e suas interações. Os descritos revelam como essas entidades estão amarradas em uma rede densa de existência compartilhada, reencantando o mundo.
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Iluminuras